Elis Regina (1945-1982), cantora, nascida em Porto Alegre - RS. Além da sua voz e estilo inconfundíveis, Elis também foi crítica da ditadura brasileira (durante os chamados Anos de Chumbo), quando muitos músicos e artistas foram perseguidos e exilados.
Participou numa série de movimentos de renovação política e cultural brasileira, um dos quais a campanha pela Anistia de exilados brasileiros. Encabeçou um importante movimento, referente aos direitos dos músicos brasileiros e foi presidente da ASSIM – Associação de Interpretes e Músicos.
Sua carreira brilhante na Música Popular Brasileira possibilitou a interpretação de obras marcantes, como esta, que nos chega amplamente acessível graças ao YouTube.
Participou numa série de movimentos de renovação política e cultural brasileira, um dos quais a campanha pela Anistia de exilados brasileiros. Encabeçou um importante movimento, referente aos direitos dos músicos brasileiros e foi presidente da ASSIM – Associação de Interpretes e Músicos.
Sua carreira brilhante na Música Popular Brasileira possibilitou a interpretação de obras marcantes, como esta, que nos chega amplamente acessível graças ao YouTube.
Neste ato, a querida "Pimentinha" interpreta na TV Bandeirantes em 1976, acompanhada do piano de César Camargo Mariano, a música de Chico Buarque e Ruy Guerra feita para uma peça de teatro chamada Cabalar censurada pela ditadura em 1973.
Sobre a peça teatral, intitulada "o elogio da traição", foi escrita no final de 1973, em parceria com o cineasta Ruy Guerra e dirigida por Fernando Peixoto. Teria sido uma das mais caras produções teatrais da época, custando cerca de trinta mil dólares e empregava mais de oitenta pessoas.
Devido à censura, somente seis anos mais tarde, uma nova montagem estrearia, desta vez, liberada pela censura. Posteriormente, publicada em livro no ano de 1994, pela editora Civilização Brasileira, tendo sido editada novamente em 23 edições.
Penso que em muitos momentos difíceis nos vem a lembrança de bons momentos, pessoas que amamos, e isso certamente nos move a superação. Gosto muito destas músicas que Chico faz para o feminino, de certo modo não deixam de ser sentimentos comuns às mulheres que ele aproveita para devolver a elas em seus versos.
Quando há a identificação com uma intérprete, tal como Elis, dá nisso: uma canção profunda e rica em verdade. Sei que não devemos trazer o amor ao campo da razão, mas como negar o poder de convencimento à ação que ele faz. Poder-se-ia compará-lo a loucura que mesmo assim seria mais próximo.
Por dar imenso valor que compartilho este momento convosco.
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